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ENTREGA DA CADEIRA DE COMPETIÇÃO DO JAIR PASTELZINHO CADEIRANTE, UMA GRANDE CORRENTE DO BEM!

Quanto “custa” um sonho? Não sei!

Qual o “valor” de realizar um sonho? Ah esse eu sei, ou melhor, aprendi que tem um valor imenso poder realizar um sonho de uma pessoa, poder ver o brilho nos olhos, o sorriso de satisfação e emoção. Esse é o valor da solidariedade, esse é o grande valor de todas as pessoas que ajudaram ao Jair (Pastelzinho Cadeirante) a realizar seu sonho de ter uma cadeira de competição.

Mas de todos os que ajudaram não podemos deixar de dar os créditos especiais a Família Hamada, a Mari Hamada, seu esposo e filhos que tiveram a coragem, a atitude e inciativa em realizar uma campanha de arrecadação de fundos para a realização do sonho do Jair.

Família Hamada e Jair Pastelzinho em sua Ferrari  - Foto: Sandro Cabral

Isso todos nós sabemos que é difícil, toma tempo, as vezes causa constrangimentos, desconfianças e só tendo mesmo muita coragem para arregaçar as mangas e ir a luta. Mas essa coragem e iniciativa contagiou a todos da corrida e, como gosto de dizer, corredor é um ser de luz, é solidário. A corrida aproxima as pessoas e o gesto da família Hamada se tornou numa grande corrente do bem. (Campanha brilhante e muito bem conduzida até o sucesso que foi hoje).

Uma grande corrente do bem onde todos tiveram seu valor, somando um pouco de cada um foi possível arrecadar um montante mais do que suficiente para realização do sonho do Jair. A campanha ainda contou com a entrega de uma linda medalha (confeccionada pela Hidéia Papéis e Embalagens), a todos que contribuíram, medalha do coração e símbolo da doação com amor.

Galera Solidária - Foto: Sandro Cabral

E hoje (17/02) foi um grande dia, o dia que o sorriso não coube no rosto do Jair, ele com certeza se sentiu abraçado por todos, sentiu a força da união e parecia uma criança acordando de um lindo sonho, abrindo os olhos e vendo seu presente ao pé da árvore de Natal. Parabéns Jair, você é sem dúvida uma grande inspiração de vida para todos nós, sua garra e alegria de viver é contagiante.

Por fim gostaria de recordar o início de tudo, o dia em que sua querida sobrinha, a corredora Suelen (“do Jornal Ó Diário”), teve a atitude de inserir o Tio no mundo da corrida, lutou pela inclusão e isso foi só o “primeiro passo do Jair”. Daí contagiou outros corredores e eles juntos levaram o Jair a cruzar pela primeira vez a linha de chegada da prova Rústica Tiradentes. Atitudes transformadoras.

Talvez o Jair leve tempo para a adaptação a nova cadeira, talvez ele tenha que reaprender a correr, mas o Jair já nos mostrou que pode e que é capaz de muito mais..... ...essa história não tem ponto final.....